sexta-feira, 10 de abril de 2015

#FlashLec - Cinquenta tons de cinza
Jubrac Jacuí22:46

Vocês foram comprados por um alto preço, portanto glorifiquem a Deus com o corpo de vocês

Texto base: Gn 39:1-20

José foi obrigado a sair de casa com 17 anos  porque foi vendido como escravo pelos seus irmãos, mas enquanto escravo de Potifar, o servo do rei, as coisas começaram a melhorar para ele.

A bíblia diz que ele tinha boa aparência. No meio de toda essa dificuldade, longe da família, longe de tudo que ele era acostumado, rola uma carência e surge uma oportunidade com a mulher de Potifar, que também deveria ser bem afeiçoada porque ele se sentiu tentado. No versículo 10, diz que ela foi insistente, mas José era esperto. Como ele não tinha como escapar porque tinha que trabalhar, ele evitava ficar perto dela, que por sua vez, com certeza fantasiava com José, pois a bíblia diz que ela o cobiçava.

Fantasia é deixar de lado as regras e deixar a imaginação fluir. E aí entra o filme 50 tons de cinza. Esse tipo de filme, que aguçou a curiosidade de muita gente, mexe com a parte do cérebro relacionada à fantasia e está causando um frenesi muito maior entre as mulheres do que entre os homens.

Há notícias deprimentes a respeito do que as pessoas tem feito em exibições do filme. O problema é que esse ele traz conceitos completamente contrários à vontade de Deus, o que já dá pra saber só de ler a sinopse ou ver o trailer: os dois não são casados e tem um relacionamento no qual agem como se fossem. Só que, para piorar, é cheio de perversão - ou seja não é necessário ver o filme para saber que não é conforme a vontade de Deus.

Conceitos que não tem a ver com a vontade de Deus:


  1. Os jovens não são casados e mantém relações sexuais mesmo assim - o que não tem nada de normal porque Deus é muito claro na Sua palavra quando diz que rejeita qualquer imoralidade sexual e, para Ele, fazer sexo antes do casamento é imoral, conforme Sua palavra.
  2. O sexo é retratado de forma lasciva, deturpando o relacionamento como Deus planejou. Lascívia é quando uma pessoa age de maneira completamente egoísta. O sexo dentro do casamento é uma coisa santa. Adão e Eva já tinham intimidade antes de pecar. Em Gl 5:17, a bíblia diz que a carne luta contra o espírito constantemente, ao ponto de nós não fazermos o que desejamos, ou seja, ou fazemos o que o espírito deseja ou o que a carne deseja. Conteúdos como esse enchem a cabeça das pessoas com fantasias previamente criadas pelo inferno para que elas sejam enganadas.
  3. Um relacionamento egoísta, não amoroso e dominador. Isso ataca de frente os princípios de Deus. O casamento na terra é um reflexo direto do casamento entre Deus e a igreja (Ef 5:31-32 / Ap 19:7). O casamento é algo espiritual, representando o que é realmente verdade - o casamento entre Jesus e a igreja. Esse tipo de abordagem não reflete de maneira alguma a intimidade que Deus preparou para o casal. A palavra instrui ao homem que quer/vai se casar ou já se casou que ame sua esposa como Cristo amou a igreja. Nossos pensamentos vão determinar nossa postura diante do pecado, por isso esse tipo de filme ou literatura ataca exatamente a nossa mente. José tinha um alvo e o alvo dele era ser fiel - por isso, ele conseguiu ser firme com a esposa de Potifar. Ele não usou seu corpo em benefício próprio nem desculpas como a carência diante de Deus. 1 Co 6:20 - Com Sua morte, Jesus comprou nossa alma, nosso coração, nosso corpo, Ele comprou tudo.
Não percebem que esse não é o caminho de se viver? Os injustos, que não se preocupam com Deus não farão parte de seu Reino. Quem usa e abusa das pessoas, do sexo, da terra e de tudo que nela existe não se qualifica como cidadão do Reino de Deus; Estou falando de libertinagem heterossexual, devassidão homossexual, idolatria, ganância e vícios destruidores. Alguns de vocês, por experiência, sabem do que estou falando, pois, não faz muito tempo, vocês estavam no topo dessa lista. Mas foram purificados e tiveram uma nova chance, oferecida por Jesus, nosso Senhor e Messias, e pelo Deus presente em nós, o Espírito. 
Só porque  algo é correto diante da lei, não significa que seja espiritualmente apropriado. Se eu saísse por aí fazendo tudo que tenho direito de fazer, seria um escravo dos meus próprios caprichos.
Vocês conhecem o velho ditado: "Primeiro você come para viver, depois vive para comer"? Pois bem, pode ser verdade que o corpo seja apenas temporário, mas não é desculpa para entupi-lo de comida ou entregar-se ao  sexo. Uma vez que o Senhor nos honra com um corpo, honremos também a ele com nosso corpo.
Deus honrou o corpo do Senhor, levantando-o do túmulo. Ele usará o mesmo poder para ressuscitá-los. Até lá, lembrem-se de que nosso corpo foi criado com a mesma dignidade do corpo do Senhor. Vocês não levariam o corpo do Senhor a um prostíbulo, levariam? Espero que não.
 Sexo é mais do que pele sobre pele: é tanto um mistério espiritual quanto um ato físico. Como está nas Escrituras: "Os dois se tornam um". Já que queremos nos tornar espiritualmente um com o Senhor, não devemos buscar o tipo de sexo que foge do compromisso e da intimidade, ficando mais solitários ainda - o tipo de sexo que nunca "se torna um". Há um aspecto no qual os pecados sexuais são diferentes de todos os outros. No pecado sexual, violamos a sacralidade do corpo, que foi feito para o amor idealizado por Deus, para "tornar-se um" com a outra parte. Ou vocês não sabem que o corpo é um lugar sagrado, onde mora o Espírito Santo? Vocês percebem que não podem viver de qualquer maneira, desperdiçando algo pelo qual Deus pagou um preço tão alto? A parte física não é mero apêndice da parte espiritual. Tudo pertence a Deus. Portanto, deixem que as pessoas vejam Deus no corpo de vocês e através dele.
1 Co 6:9:20 - versão A Mensagem

Nós precisamos saber qual o nosso propósito porque isso nos ajudará a nos mantermos firmes (Rm 8:28,29). José tinha claro isso: Deus está contando comigo, por isso eu não vou pisar na bola. Deus nos limpa, nos liberta, coloca em nós o Espírito Santo e às vezes não contamos com nada disso e fazemos um monte de coisa que achamos que é a nossa vontade, mas que são a vontade do diabo - isso porque não temos propósito. Deus nos chamou para que sejamos a imagem de Cristo e o plano dele não muda porque pecamos. O plano ainda é o mesmo de quando Ele criou o homem - a Sua imagem e semelhança. Deus não é homem, não se desespera. Ele tem um plano: ter uma família na qual os filhos mais novos pareçam com o Filho mais velho.

Fazendo o que você está fazendo você está se parecendo com Jesus?

José testemunhou o verdadeiro motivo de não se deitar com a mulher de Potifar (Gn 39:8,9). Ele não tinha vergonha de dizer o verdadeiro propósito da vida dele e muitas vezes nós temos, arrumamos desculpas em vez de dizer o real motivo de nossas atitudes.

Conseguimos viver nosso propósito quando o Espírito Santo vai nos enchendo.

Somos muito permissivos - abrimos exceções que Deus não abre e com isso, vamos indo cada vez mais para o raso. Ef 5:11 fala sobre falar em oculto - mesmo quando são só conversas entre amigos, a pessoa está enchendo a cabeça de coisas contrárias aos princípios de Deus.

4. A santidade é radical - Deus não muda Seu padrão de santidade por nossa causa. Com Ele é sim, sim e não, não e acabou. Falta em nós sermos violentos, radicais contra o pecado, confessar na primeira. Não podemos aceitar uma santidade fajuta que hoje está e amanhã não está. Nós nos permitimos fazer determinadas coisas que Deus não permite. Não existe pecado aceitável. Pecado é pecado! Não são grandes erros que nos tiram do nosso alvo, são pequenas distrações. 1 Co 9:25-27 - Como você tem corrido sua carreira cristã? José venceu porque foi radical! A gente está perdendo porque a gente não é radical. Se quisermos vencer essa área, temos que ser radicais.

José foi radical e foi pra cadeia, ainda. Isso não é contraditório? Não. Deus ainda tinha o melhor para José e tem o melhor para nós, só que precisamos ser radiciais. Temos que treinar com objetivos.

Seja radical contra o pecado e você vai ver o que Deus tem pra você!

Se José achasse que ficar com a mulher de Potifar era tudo, ele tinha ficado por ali mesmo, mas Deus o fez governador do Egito.

Para 50 tons de cinza, basta um tom de vermelho! Uma gota de sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado.

Flash Submersos - O batismo e o poder do Espírito Santo
Jubrac Jacuí22:12

A ordem do Senhor Jesus para os discípulos foi: fiquem em Jerusalém até que do alto sejais revestidos de poder. Deus escolheu Jerusalém. Havia um propósito de Deus em relação àquele lugar. Muitas coisas estavam envolvidas na permanência dos discípulos naquele lugar.

Os discípulos permaneceram em Jerusalém e quando chega o dia, o Espírito Santo vem sobre eles. Para muitos, ali não estava acontecendo nada, mas para Deus, o que Ele havia falado estava acontecendo. O desejo de Deus é comunicar aos seus amigos o que está acontecendo ou para acontecer. Os discípulos poderiam ter priorizado tudo ao invés da vontade de Deus, mas decidiram priorizar a ordem de Deus e foram revestidos com o Espírito Santo.

O batismo com o Espírito Santo é uma das primeiras coisas que o crente deve receber após sua conversão, mas não é o que acontece por razões como a ignorância, o ensino errado, a visão distorcida de que isso era apenas para a igreja primitiva, o desinteresse ou uma vida cristã superficial. As pessoas que vão sendo salvas têm o direito de receber o Espírito porque o Senhor já as deu o direito de usufruir do Espírito. Nós, como igreja, lembramos de como era no passado, mas agimos como se pudéssemos abrir mão de ver os novos convertidos sendo cheios do Espírito Santo.

Somente com o poder de Deus podemos andar em vitória e prevalecer sobre a carne, o mundo e o diabo. Só a igreja tem a condição de ser vitoriosa sobre tudo isso porque o Espírito Santo foi enviado para estar na igreja.

Portanto, o batismo com o Espírito Santo e um dom de Deus que todo cristão regenerado pode e deve receber porque já nos foi dado, esta à disposição da igreja.

A promessa do pai de que falou Jesus Cristo

Há muitas promessas no Antigo Testamento referentes ao envio do Espírito Santo, mas nos ateremos à de Ez 36:26,27. Ninguém crê em Jesus se não for por meio do Espírito. Na verdade, todo crente genuíno tem o Espírito Santo morando nele, mas nem todos são cheios dele.

O trabalho da Trindade é tão bem executado de forma que não há necessidade de qualquer tipo de interferência humana. É o Espírito Santo quem convence o homem e se não for por Seu intermédio, não há novo nascimento, regeneração. Então, o Espírito vai, libera a palavra, testifica para que o homem creia no Filho. Por sua vez, o Filho diz: ninguém vem a mim se o Pai não o enviar. A Trindade executa o processo de salvação de forma eficaz, sem que a velha natureza possa ter participação.

Quando a igreja lavada e remida no sangue do Cordeiro chegar no céu, não haverá nada em nós no sentido de pendência ou dívida. O que haverá será somente adoração ao Cordeiro, louvor àquele que venceu. Não há como a igreja tirar os olhos dele, se distrair ou se entreter. A obra da salvação foi executada de tal forma que quando a grande multidão comparecer diante do trono de Cristo, nós apenas diremos "Santo é o Senhor dos Exércitos". O louvor é dele, a glória pertence a Ele.

Assim, a igreja não pode aceitar nem mesmo a ideia de que alguém possa tomar o lugar que é do Senhor Jesus. O culto começa e termina com Ele, quem batiza com o Espírito Santo é Ele. Por isso, o levantar das mãos, o dobrar dos joelhos são para o Senhor da Tribo de Judá. Então, não podemos aceitar a ideia de que qualquer coisa aconteça por nossa causa, pois a igreja e a obra estão edificadas nele, a rocha, a pedra da esquina.

No Pentecostes, os irmãos da primeira igreja foram tomados de tamanha alegria que não conseguiam se conter. O Pentecostes foi uma festa porque foi quando o Espírito Santo veio morar na igreja(Rm 8:9).

Ser batizado com o Espírito Santo é fundamental para vivermos uma vida cheia dele (Ef 5:18). O batismo com o Espírito é um ato de derramamento, mas o enchimento dele é o estado de surgir, vir à luz, iniciar. Quando somos batizados, recebemos também a virtude para servirmos, mas pela plenitude no Espírito, podemos encarnar o caráter de Cristo e manifestar o fruto do Espírito (Gl 5:22,23).

O batismo com o Espírito Santo

João declarou que Jesus é o  batizador, ou seja, é ele quem capacita a pregar, a interceder, a orar mais intensamente e nos submetermos à vontade de Deus. É poder para uma vida cristã vitoriosa.

Uma promessa para hoje

No dia de Pentecostes, o Senhor cumpriu a promessa de enviar Seu Espírito Santo para viver em nós e nos revestir de poder (At 2:38,39). A  bíblia revela que a maioria das pessoas que recebeu o batismo começou a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo as capacitava (at 2:4). O Espírito dá as palavras e nós só as falamos (Jo 7:38). Quando recebemos a Jesus como nosso Senhor e Salvador, somos imediatamente perdoados e salvos da condenação eterna, mas isso não significa que passamos a ser controlados pelo Espírito Santo.O batismo com o Espírito não é algo que recebemos automaticamente, mas temos essa benção à nossa disposição assim que nascemos de novo. O que precisamos fazer é tomar posse o quanto antes.

O poder do Espírito

Quando Deus nos chama, também nos capacita. Apesar do treinamento teológico que os discípulos tiveram aos pés de Jesus ao longo de três anos, ainda não estavam prontos para fazer discípulos (Mt 28:19, 20) pois ainda não estavam cheios do Espírito Santo. Quando somos cheios do Espírito, essa condição passa é notória em nossas vidas. O Poder do Espírito Santo deve ser permanente na vida do crente (1 Tm 6:12) e reproduz os atos próprios do caráter de Jesus (2 Co 3:18). Observamos que, quando Jesus declarou "recebereis poder", Ele estava sinalizando aos seus discípulos sobre uma nova experiência, diferente de tudo que já tinham vivido.

At 19:1-6 - A palavra poder do original grego também significa força, fortaleza, capacitação. Por meio desse poder, o crente consegue perseverar em oração, ser testemunha convincente do evangelho, etc. Entretanto, a ordem do Senhor é "enchei-vos do Espírito", o que significa que em todo tempo temos que nos encher do Espírito, o que não significa ter mais dele, mas Ele controlar toda a nossa vida.

Quem é cheio do Espírito Santo pode ouvi-lo sem problemas. Não há ruidos que o impeçam de atender ao Seu divino chamado. Mesmo em meio às maiores lutas e ruídos, quem anda com o Espírito Santo consegue ouvi-lo. Mesmo em meio às tribulações, Deus nos estende a mão e nos garante a Sua divina ajuda.

Ap 22:29 - Quem tem ouvido? A igreja! Ela tem ouvido a palavra, ela tem ouvido para a palavra. Por isso, quando vem a tribulação, ela reconhece a voz do bom pastor.

O Espírito Santo nos dá poder para sermos testemunhas de Cristo (Lc 10:9). A palavra original do grego para testemunhas é a mesma que dá origem ao termo mártir. Testemunhas é o mesmo que manifestar aquilo que Jesus fez e está fazendo em nossas vidas. É esse poder para testemunhar que o Espírito Santo deseja nos dar.

O Espírito foi enviado para habitar em nós afim de:

  • Manifestarmos o Seu fruto que é o caráter de Cristo;
  • Sermos cheios de poder para anunciar o evangelho (sermos testemunhas);
  • Levar-nos a conhecer a Palavra de Deus e assim termos fé para realizar as obras de Jesus;
  • Assegura-nos que somos filhos de Deus;
  • Lembrar-nos dos ensinamentos de Jesus;
  • Ajudar-nos em todas as nossas limitações, ensinando o que fazer em situações específicas, como orar, que decisões tomar, o que pedir e como falar;
  • Guiar-nos à verdade, livrando-nos do erro e do engano;
  • Consolar-nos em meio às tribulações e nos encher de coragem para enfrentar vitoriosamente todos os problemas da vida.

Devemos passar a louvar a Cristo, glorificando aquele que venceu todos os nossos inimigos e nos fez templo do Espírito Santo. Devemos ter uma postura de louvor e adoração porque Deus habita entre os louvores do seu povo.

Uma das manifestações do batismo com o Espírito é falar em outras línguas, mas a maior manifestação é falar a linguagem do amor. É um desejo de estar mais próximo de Jesus e cumprir o Seu propósito de abençoar a todas as famílias da Terra. A igreja foi levantada para abençoar a todas as famílias da Terra. Não pode ficar com ciúme, falar ou esperar o mal de ninguém porque o papel da igreja é abençoar.

Enquanto apedrejavam Estevão, esperava-se dele um palavrão ou coisa parecida, mas da boca de Estevão não saiu uma maldição, saiu uma benção, que caiu em Saulo e quando ele vem no caminho de Damasco com a carta no bolso para prender, para judiar da igreja, Deus faz a obra porque o Senhor ouve quando a igreja abençoa. Então Saulo cai e Deus pergunta o por quê de ele perseguir a Jesus e Jesus faz a obra na vida dele.

Terça a noite
Preletor: Pr. Isaías
Texto base: Mt 3:11 / At 1:4,5,8

sexta-feira, 13 de março de 2015

Flash Submersos - Apascenta minhas ovelhas
Jubrac Jacuí23:08

Texto base: Jo 21:15-17

Pedro achava que a pergunta de Jesus: 'você me ama?' era uma pergunta comum, como as que Jesus fazia normalmente. Mas essa era uma pergunta diferente, que o fazia refletir sobre si mesmo. Jesus pergunta uma vez e Pedro, meio distraído responde "sim, eu te amo". Na segunda vez, Pedro pode ter pensado que Jesus gostava de um carinho e reafirmou. Quando Jesus pergunta a terceira vez, soa diferente para Pedro e ele fica magoado e para. Naquele momento, a voz de Jesus era como uma tocha queimando em seu coração e o empurra para a parede. Com essa pergunta,  feita pela terceira vez, Pedro chega a conclusão de que era incapaz de entender a profundidade desse amor que Jesus estava falando.

Quando Jesus pergunta pela terceira vez, algo diferente acontece dentro do coração, da vida de Pedro. Essa pergunta queria dizer que ele ia ter que abrir mão de muitas coisas, de seu ego para poder apascentar as ovelhas. A pergunta de Jesus pela terceira vez mudou a maneira de Pedro pensar. Até então, ele estava respondendo sem tanta consciência do que significa amar ao mestre Jesus.

A reposta de Jesus: "cuide das minhas ovelhas" talvez tivesse despertado em Pedro uma reflexão sobre a dificuldade de cuidar das ovelhas, sobre como essas ovelhas eram especiais. A verdade é que, como seres humanos, sabemos que dentro da nossa realidade, temos maneiras de expressar amor. Nas duas primeiras vezes, a resposta de Pedro a Jesus era um tanto quanto rasa e não estava no mesmo nível de profundidade da pergunta de Jesus. Ele afirmava que sim, o amava do jeito dele, cuidaria das ovelhas do jeito dele, mas Jesus queria saber se Pedro conseguiria amar como Ele amava, cuidar como Ele cuidava.

Jesus estava perguntando se Pedro conseguiria amar com o amor ágape, isento de afeições sexuais, de intenções próprias. Quando o coração de Pedro aperta, vem a consciência da sua incapacidade, limitação e fraqueza, porque, quem era Pedro? Aquele que negou Jesus três vezes, fracassou, falhou com Ele na hora em que o Mestre mais precisava.

A palavra fala de forma mais profunda a respeito desse amor que Jesus estava dizendo. As características desse amor são:

Sofredor - Não ficarei zangado, nunca levantarei a voz ou perderei a calma com a ovelha do Senhor Jesus?
Benigno - Verei sempre algo positivo na ovelha do Senhor Jesus? Procurarei sempre elogiar em vez de criticar?
Não é invejoso - Não ficarei com ciúmes quando a ovelha do Senhor tiver algo melhor que eu?
Não trata com leviandade - Não vou querer ser o centro das atenções nas conversas?
Não se ensoberbece - não serei orgulhoso nem arrogante diante da ovelha do Senhor Jesus?
Não se porta com indecência - não serei grosseiro, sarcástico nem crítico com a ovelha do Senhor Jesus?
Não busca seus interesses - Não serei possessivo com a ovelha do Senhor Jesus? Buscarei sempre a vontade de Deus e não a minha para a vida dela?
Não se irrita - Não ficarei irritado quando a ovelha fizer algo que possa me entristecer?
Não suspeita mal - Vou demonstrar que meu coração confia na ovelha e que tenho em mim a capacidade de perdoar?
Não folga com a injustiça - Será que não terei prazer quando a ovelha receber punição por não ter me obedecido em alguma instrução?
Folga com a verdade - Vou me alegrar quando a ovelha receber um elogio ou recompensa que em parte caberia a mim?
Tudo sofre - Serei capaz de suportar qualquer tipo de provação ou angústia pelo bem daquele que eu amo e que o Senhor colocou sob os meus cuidados?
Tudo crê - Vou confiar na Ovelha?
Tudo espera - Serei capaz de amar sem desanimar nem desistir da ovelha?
Tudo suporta - Serei capaz de conduzir e apoiar a ovelha suportando-a e amando-a?

Era a respeito desse amor que Jesus estava falando com seu discípulo Pedro. A princípio, ele não compreendeu, mas quando Jesus perguntou pela terceira vez foi como se seus olhos fossem abertos. E o Senhor também tem aberto nossos olhos para que nossa resposta seja convicta e consciente quando Ele nos perguntar.

Jesus está nos levando a um conhecimento mais profundo e quando chegamos a esta profundidade do amor de Deus, chegamos a conclusão de que não conseguimos, que é mais elevado e pesado do que nós conseguimos aguentar e nosso coração fica apertado como o de Pedro porque nos deparamos com a realidade da nossa limitação, da nossa fraqueza.

Amar a Deus acima de todas as coisas é a única forma de receber autoridade para pastorear e apascentar. Somente cuidando das ovelhas do Senhor Jesus nosso amor a Ele será concretizado, firmado.

O que fazer diante da nossa limitação? Nós não temos o que fazer, somos assim. Diante de nossas limitações, fraquezas, dificuldades, precisamos crer que Deus derramou Seu amor em nossos corações por meio do Espírito Santo que Ele nos concedeu (Rm 5:1-5).

Em nós, pode haver a realidade de nossas fraquezas porque somos assim, mas nós não podemos ignorar o princípio da palavra de Deus que diz que esse amor que cura, que restaura, que faz com que o caído se levante, que o aprisionado seja liberto, já está dentro de nós por meio do Espírito Santo. Ele colocou dentro de nós essa capacidade de amar, apascentar. Não precisamos mais buscar em lugar nenhum porque Ele já colocou em nós. Não duvide: o amor já está dentro de você. Então, não tenha medo porque não é o seu amor que vai cuidar, não é sua forma de fazer que vai gerar vida.

O Espírito Santo pergunta: você me ama? E o próprio Espírito Santo diz: então, apascenta as minhas ovelhas!

Cheios do Espírito Santo, podemos dizer: Sim, Senhor, Tu sabes que te amo.

Terça a tarde
Preletor: Pr. Elizeu

Flash Submersos - Modelo de Consolidação DIPE
Jubrac Jacuí22:51

Estamos passando por uma experiência intensa de aprender a evangelizar. Por meio das instruções e capacitação que temos recebido, Deus quer nos levar a ganhar muitas almas!

Deus tem salvado muitas almas em nossa igreja. Só nos 12 dias, foram 215 pessoas que aceitaram a Jesus. Agora, precisamos amadurecer em tornar cada pessoa que ganhamos parte da nossa comunidade.

Imagine uma pessoa que acabou de aceitar a Jesus. A primeira batalha que ela passa é após a sua decisão, quando bate a dúvida sobre como vai ser a partir de agora, sobre o que as pessoas vão dizer. Em um segundo momento, ela se depara com a dificuldade de se reunir com pessoas que ela não conhece.

Fazer com que as pessoas se tornem parte da comunidade é uma responsabilidade nossa e isso não tem a ver diretamente com a pessoa que está chegando.

Consolidação é fruto de amor e não de um processo ou de algum líder que encaminhou alguém para fazer isso. Esse é o nosso desafio! Nosso coração precisa mudar para que não nos prendamos às regras e para que possamos dizer o que Jesus disse ao Pai em Jo 17:12.

O que nos alegra é que essa não é uma missão impossível, mas uma missão possível porque Deus já nos deu a estratégia. Quando Ele nos manda fazer alguma coisa, Ele também nos dá os recursos para cumprir o que Ele está mandando.

Dentro do DIPE, a estratégia que Deus nos deu para integrar as pessoas é:

Acolher com amor - dando os primeiros cuidados que a pessoa precisa quando ela decide aceitar a Jesus
Passo 1 - apelo e suporte da Sibrac nesse momento
Passo 2 - a pessoa é acolhida na sala, recebe uma ficha para preencher os dados e é instruída sobe as 4 leis espirituais

Sermos mais rápidos que nosso inimigo 
Passo 3 - Fazendo contato 24h com a pessoa e convidando para o Fape

Ponte de integração
Passo 4 - Contato do líder de Fape e encaminhamento ao Fape

Relacionamentos sustentadores e dar o alimento básico 
Passo 5 - Discipulado Nível Inicial

Apresentar nossa casa
Passo 6 - Apresentar a igreja, os líderes e a visão
Passo 7 - Batismo

Ser recebido na família 
Passo 8 - Cerimônia de recebimento
Passo 9 - Se torna um membro do Fape

Investir no desenvolvimento espiritual 
Passo 10 - Maturidade cristã
Passo 11 - Ser um discípulo principal

Terça a tarde
Preletor: Paula

Flash Submersos - Consolidação: A maravilhosa obra do Espírito Santo
Jubrac Jacuí22:45

O Espírito Santo deseja se comunicar conosco em nosso dia a dia e realizar a Sua maravilhosa obra no nosso cotidiano.

No começo, a Terra era sem forma e vazia, ou seja, era um lugar inabitável e o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas para trazer vida. A maravilhosa obra do Espírito sempre culmina em vida.

A partir do capítulo 3 de Gênesis, o Espírito Santo passa a trabalhar pela regeneração do homem. Quando o homem é expulso do Éden é para que ele permaneça em sua condição finita e para que o Espírito Santo possa atuar regenerando-o. Isso é tão verdadeiro que o Espírito começa a trazê-lo de volta e a partir de quando o Espírito Santo o traz, nasce uma nova cultura em nós.

Antigamente, estávamos todos afastados de Deus, mas em Gl 2:20, Paulo traz uma nova perspectiva de vida, na qual não somos mais nós quem vivemos, mas o Espírito de Deus em nós nos faz viver e pensar de maneira diferente.

A ação do Espírito em nós não negocia com a ação humana. O Espírito Santo trabalha de maneira única e exclusiva: sendo Senhor. Em Ef 5:18, o apóstolo Paulo coloca em contraponto o embriagar-se com vinho versus se encher pelo Espírito Santo. Assim como não dá para disfarçar a manifestação do álcool no corpo, não dá pra disfarçar quando Deus manda em nós e o resultado de quando Deus domina é uma vida que pastoreia, uma vida que discipula. Talvez você esteja tentando criar algo que não pode ser criado: não dá para transitar entre dois mundos nem viver sob o domínio do Espírito Santo e do mundo.

A manifestação do Espírito em nós nos faz amar uns aos outros porque o Seu agir gera vida.

O ser em não Deus

Em não Deus porque o homem distante de Deus não vive em um espaço onde há a ausência de Deus, mas em um espaço em que não existe Deus.

O ser humano em não Deus faz as obras da carne (Gl 5:19-21). O ser humano em não Deus permanece morto, inerte (Rm 3:23). E o que um morto faz?



Nós faríamos igual se não tivéssemos o Espírito Santo atuando em nós. As obras da carne continuam e se mesclam a coisas que chamamos de conforto, tempo, espaço. Tão cruel quanto matar é deixar morrer. Se não pastorearmos como devemos, estamos fazendo coisas tão cruéis quanto esta.

Tem coisas que a gente finge  que não vê, mas as coisas não fingem q não acontecem. As vezes, permitimos que as obras da carne se manifestem em nós e não precisamos fazer muita coisa para isso, apenas deixar de fazer o que Deus nos manda fazer.

Existe em nós a possibilidade de mudar a vida de alguém. Deus pode restaurar toda e qualquer pessoa porque não há culpa maior do que o poder de Deus.

Quando nos colocamos à disposição de Deus, quando Ele reina em nós, as obras da carne dão espaço aos frutos do Espírito Santo e isso acontece porque Ele é Senhor, Ele tem todo o poder.

O que somos e fazemos reflete a nossa disposição. Se de fato entendermos o chamado de Deus, abrimos mão de todas as coisas que nos impedem de fazer a vontade dele. Se o Espírito Santo reina em nós, nós conseguimos amar ao próximo como a nós mesmos e cuidar dele (Lc 10:30-37).

Precisamos parar de selecionar quem a gente ama, quem a gente cuida. É fácil amar quem nos faz bem, mas e o mundo que está perdido, que zomba de nós por sermos crentes? E o mundo que nos afronta e nos ofende? A esses devemos amar também.

Mc 1:16-18 mostra a disposição de Pedro e André. É óbvio que cuidar de pessoas dá trabalho, mas o que Deus quer de nós é a disposição em fazer o que Ele nos ensinou a fazer.

Todos os milagres mostravam a divindade de Cristo. Em At. 1, Jesus volta a viver, mas os discípulos ainda não entendem seu propósito, mas Jesus não desiste deles, Ele não desiste de nós. Precisamos cuidar das pessoas porque a consequência de não fazer o que Deus mandou é muito maior do que a de fazer.

Nosso propósito gera identidade, revela a vontade de Deus e evita que percamos o foco. Deus não se importa com coisas, Deus se importa com pessoas. Nós também precisamos continuar nos importando com pessoas.

As situações que aparecem na nossa vida geram algumas distorções no nosso olhar. O passado é uma dessas coisas que, quando é cultuado, a gente começa a pensar que o que passou era o melhor, mas quem vive de passado não é museu, é escravo. Precisamos abrir mão do que vivemos no passado para entendermos o que  Deus tem pra nós.

Outra coisa que distorce nosso olhar e às vezes nos prende ao passado é a culpa (2 Co 12:9). Às vezes ficamos nos prendemos ao que fizemos e erramos, mas já tendo deixado as práticas para trás, temos autoridade para ajudar as outras pessoas que estão sendo tentadas na mesma área, para que elas não sofram o que sofremos.

A última distorção é o orgulho (Mt 16:22-25). Todo culto à individualidade é demoníaco. Às vezes nos cultuamos demais, achamos que nosso tempo é mais importante do que o dos outros e chegamos atrasados em tudo.

A gente resiste a tudo menos a nós mesmos. Um exemplo disso é nossa reação sempre que vemos um espelho. Só que precisamos entender que o orgulho nos torna menos humanos porque nos faz olharmos só pra nós mesmos. As pessoas passam a só ter valor se nos beneficiam e o orgulho cria um mundo onde eu sou a referência necessária. Nós ouvimos a todo mundo, mas não escutamos a ninguém e passamos a viver em uma disputa. O orgulho não nos deixa enxergar o outro. Amar é olhar com o olhar do outro e entender quem ele é.

O orgulho vai sempre construir torres  e faz a gente subir e subir para lugar nenhum. Precisamos abrir mão de nós mesmos para entendermos quem é o outro para Deus. A bíblia é um livro que gera relacionamento entre as pessoas e só nos relacionamos com as pessoa porque nos relacionamos com Deus. Se você serve as pessoas é porque seu relacionamento com Deus está bom. Se as pessoas só te servem, seu relacionamento com Deus vai mal.

Deus quer nos livrar de uma vida vazia na qual a gente se engana achando que é muito mais do que o que de fato nós somos. Nós só somos o que Cristo disse que nós somos e só seremos tudo quando formos tudo o que Cristo quer de nós.

Que nessa empreitada da consolidação, sejamos referenciais na vida das pessoas as quais Deus nos colocou para cuidarmos.

Terça a tarde
Preletor: Pr. Matheus
Texto base: Gl 5:22-25

terça-feira, 10 de março de 2015

Flash Submersos - A Consolidação na perspectiva da parábola do semeador
Jubrac Jacuí21:38

A princípio, a parábola do Semeador  parece falar apenas sobre evangelismo, mas ao meditar um pouco mais, notamos que Jesus também está falando de outros segredos. A intenção de Jesus não é só informar, Ele estava dando um manual de consolidação.

Uma nova árvore não nasce dando frutos de um dia para o outro e um novo cristão também não. Por isso, consolidar é o processo de tornar um novo cristão  frutífero.

Na análise dessa parábola, podemos observar as seguintes coisas:


  • Quem semeia, semeia para ter resultados;
  • A semeadura tem que ser algo pensado, intencional (v 4). Quando vemos na palavra que as sementes caíram na beira do caminho e no terreno pedregoso, notamos que o semeador não jogou as sementes lá, mas elas caíram;
  • Jesus estava indicando qual semeadura daria fruto e qual não daria. 

Mas qual o sentido de Jesus informar isso pra alguém?
Ele fez isso para poder indicar o melhor resultado do plantio, Ele estava dando uma dica de como ter uma colheita boa.

Quando Deus nos dá a dica, nos revela algo, podemos lidar como alguém teimoso que acha que já sabe como fazer e se fecha para a relevação ou podemos ter pelo menos a iniciativa de fazer um teste e ver se as coisas realmente são da maneira como Ele está dizendo. Contudo, consolidação não é inovação, é voltarmos a fazer o que Jesus já ensinava seus discípulos a fazer.

A solução para cada caso

À beira do caminho (v 4) - O problema dessa semente são as aves. Jesus mostra o correspondente espiritual no v 19.  É super comum isso acontecer. A pessoa não entende a palavra e quando as aves vierem, ela se torna a presa mais fácil que tem. Mas como as pessoas vão entender a palvra se ninguém a explicar? Um exemplo disso é a história de Felipe com o eunuco (At 8:26-38). A solução para a semente frutificar na beira do caminho é gente explicando a palavra. Deus usar igreja para que os novos crentes se tornem frutíferos.

O terreno pedregoso (v 5, 6) - O problema dessa semente é que ela não tem raiz. O correspondente espiritual está nos v 20 e 21. A perseguição aumenta e a pessoa desiste, mas isso acontece porque não tem ninguém andando junto para dar força para ela. Quem é cristão há um certo tempo já criou raiz e por isso não desiste quando as perseguições vem, mas quem está começando agora não tem raiz ainda e precisa de alguém pra segurar a onda com ele.

Entre os espinhos (v7) - correspondente v 22. O problema desta é que as preocupações da vida começam a dividir sua atenção. Essa pessoa precisa de um discipulador. Se essa pessoa se perder, a culpa é nossa, que não trabalhamos por sua consolidação. A gente acha que crente é como mato, que nasce e cresce sozinho e em qualquer canto, mas a palavra nos compara ao trigo, que precisa de cuidado para crescer e frutificar.

A boa terra (v 8, 9) - correspondente v 23.

Todos os problemas anteriores se resolvem com uma mudança de postura do semeador. Então, cabe a nós escolhermos o tipo de semeador que seremos. Nós vamos ter que prestar contas a Deus de tudo o que fizermos, inclusive das sementes que não consolidamos.

Imagine o semeador brigando com a semente que não deu fruto. Assim somos nós brigando com os novos convertidos, mas nosso trabalho não é brigar. É cuidar.

Jesus está nos dizendo: aceitou a Jesus, tem que cuidar.

E conforme a gente vai cuidando, vai dando fruto.

Terça de manhã
Preletor: Pr. Luciano
Texto base: MT 13:1-9 / 18-23