terça-feira, 10 de março de 2015

Flash Submersos - A Consolidação na perspectiva da parábola do semeador
Jubrac Jacuí21:38

A princípio, a parábola do Semeador  parece falar apenas sobre evangelismo, mas ao meditar um pouco mais, notamos que Jesus também está falando de outros segredos. A intenção de Jesus não é só informar, Ele estava dando um manual de consolidação.

Uma nova árvore não nasce dando frutos de um dia para o outro e um novo cristão também não. Por isso, consolidar é o processo de tornar um novo cristão  frutífero.

Na análise dessa parábola, podemos observar as seguintes coisas:


  • Quem semeia, semeia para ter resultados;
  • A semeadura tem que ser algo pensado, intencional (v 4). Quando vemos na palavra que as sementes caíram na beira do caminho e no terreno pedregoso, notamos que o semeador não jogou as sementes lá, mas elas caíram;
  • Jesus estava indicando qual semeadura daria fruto e qual não daria. 

Mas qual o sentido de Jesus informar isso pra alguém?
Ele fez isso para poder indicar o melhor resultado do plantio, Ele estava dando uma dica de como ter uma colheita boa.

Quando Deus nos dá a dica, nos revela algo, podemos lidar como alguém teimoso que acha que já sabe como fazer e se fecha para a relevação ou podemos ter pelo menos a iniciativa de fazer um teste e ver se as coisas realmente são da maneira como Ele está dizendo. Contudo, consolidação não é inovação, é voltarmos a fazer o que Jesus já ensinava seus discípulos a fazer.

A solução para cada caso

À beira do caminho (v 4) - O problema dessa semente são as aves. Jesus mostra o correspondente espiritual no v 19.  É super comum isso acontecer. A pessoa não entende a palavra e quando as aves vierem, ela se torna a presa mais fácil que tem. Mas como as pessoas vão entender a palvra se ninguém a explicar? Um exemplo disso é a história de Felipe com o eunuco (At 8:26-38). A solução para a semente frutificar na beira do caminho é gente explicando a palavra. Deus usar igreja para que os novos crentes se tornem frutíferos.

O terreno pedregoso (v 5, 6) - O problema dessa semente é que ela não tem raiz. O correspondente espiritual está nos v 20 e 21. A perseguição aumenta e a pessoa desiste, mas isso acontece porque não tem ninguém andando junto para dar força para ela. Quem é cristão há um certo tempo já criou raiz e por isso não desiste quando as perseguições vem, mas quem está começando agora não tem raiz ainda e precisa de alguém pra segurar a onda com ele.

Entre os espinhos (v7) - correspondente v 22. O problema desta é que as preocupações da vida começam a dividir sua atenção. Essa pessoa precisa de um discipulador. Se essa pessoa se perder, a culpa é nossa, que não trabalhamos por sua consolidação. A gente acha que crente é como mato, que nasce e cresce sozinho e em qualquer canto, mas a palavra nos compara ao trigo, que precisa de cuidado para crescer e frutificar.

A boa terra (v 8, 9) - correspondente v 23.

Todos os problemas anteriores se resolvem com uma mudança de postura do semeador. Então, cabe a nós escolhermos o tipo de semeador que seremos. Nós vamos ter que prestar contas a Deus de tudo o que fizermos, inclusive das sementes que não consolidamos.

Imagine o semeador brigando com a semente que não deu fruto. Assim somos nós brigando com os novos convertidos, mas nosso trabalho não é brigar. É cuidar.

Jesus está nos dizendo: aceitou a Jesus, tem que cuidar.

E conforme a gente vai cuidando, vai dando fruto.

Terça de manhã
Preletor: Pr. Luciano
Texto base: MT 13:1-9 / 18-23

Sobre o autor

Jubrac Jacuí
A Jubrac Jacuí faz parte da Rede Jovem, a divisão de jovens e adolescentes do Tabernáculo O Brasil para Cristo em Vila Jacuí.