Dias atrás
estava refletindo sobre quantas coisas nos são necessárias. Verdadeiramente,
várias são as nossas necessidades básicas,
mas, cheguei a uma conclusão: elas (necessidades), em sua grande maioria,
são inventadas. Quer alguns exemplos? Compras de final de ano, troca de carro –
2006 pelo 2007, aparelhos celulares, televisores, tênis e quantas coisas mais...Se
analisarmos, profundamente, veremos que são coisas que não deveriam ocupar o
topo de nossas preocupações ou ansiedades.
Nesse momento
de reflexão, fiquei perplexo porque a grande maioria dessas falsas necessidades
não são permanentes em nossa história. Aliás, as coisas mais importantes
fazemos de forma quase mecânica ou instintiva, como: comer, “banhar”, vestir um
agasalho em dias de frio, entre outras coisas. Comparando
essa pequena reflexão, deparei-me com um texto bíblico que tem grande
significado:
“Pois todos pecaram e estão destituídos da
glória de Deus!” – (Romanos 3:23, NVI).
Muitos
vão perguntar o que tem a ver o pecado – glória de Deus, com as nossas
necessidades básicas?
A
resposta é muito simples, enquanto não nos atentarmos para
a glória de Deus sobre nossas vidas, não conseguiremos
entender aquilo que nos é basicamente necessário. O pecado, por
si só, no afasta da presença de Deus. Consequentemente, de sua glória! Além
disso, vários são os prejuízos por levarmos uma vida baseada no pecado. A
principal: deixamos de ter uma ligação íntima com Deus!
E, se não
temos intimidade com Deus, deixamos, também, de entender qual é o objetivo de
Deus em nossas vidas. Atente-se para mais um exemplo:
Já
reparou que somos o único animal (muitas vezes irracional – quando damos vazão
a nossa natureza pecaminosa) que foi criado à imagem e semelhança de Deus? Deus
nos deu o domínio sobre todos os outros animais e, porque não falar que somos
frutos de uma unção única dada pelo Criador! Olha como o amor de Deus e sua
ligação íntima com a criatura (nós) são essenciais às nossas vidas!
Somos
singulares porque Deus queria ser a essência de tudo o que precisamos. Fomos
feitos para termos uma relação profunda com Ele!
Mas, o pecado
tirou-nos o foco do que é básico, ou seja, a presença do Senhor:
“Quando a mulher viu que a árvore parecia a gradável ao paladar, era
a traente aos olhos e, além disso, desejável para dela se
obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que
comeu também. Os olhos dos dois se abriram, e perceberam que estavam nus; então
juntaram folhas de figueiras para cobrir-se. Ouvindo o homem e sua mulher os
passos do Senhor Deus que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia (viração dos dias – em algumas
versões), esconderam-se da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim”
– (Gênesis 3:6-8, NVI).
O
pecado faz com que tenhamos distanciamento de Deus e, por isso, passamos a dar
valor a coisas que não são tão necessárias à nossa vida.
Mas, hoje, se
entendermos a importância da obra na cruz do calvário, podemos voltar a focar
no relacionamento com Deus e a comunhão com seu Espírito Santo de modo a
valorizar que fomos feitos para glória de Deus. Essa sim é a real necessidade
de nossa vida!
E,
desta maneira, será gerado em nosso coração mais vontade de fazer aquilo que
agrada a o Pai (Mateus 28:19-20)
e, por conseqüência, levaremos outras pessoas a serem impactadas por uma vida a bundante (João
10:10b), reconhecendo ao final, que nossa vida tem uma real necessidade:
externar a glória de Deus, conforme está escrito em Isaías 43:7.
Portanto,
diga não ao pecado e entenda que a glória de Deus, manifesta em sua vida, é a
nossa maior necessidade!