Quando a verdade é posta de lado e as nossas paixões e nossos desejos são o referencial para nossas escolhas... Passamos a acreditar no que quisermos acreditar... Literalmente!
Ao refletir no conceito acima, me recordo de quando tinha 18 anos e o insano desejo de comprar meu primeiro carro. Apaixonado por carros grandes, eu sonhava com uma linda caminhonete cheia de acessórios... Mas a realidade não me possibilitava viver isso.
Assim sendo, busquei realizar este sonho de alguma forma, e então encontrei uma caminhonete com alguns bons anos de uso – diga-se de passagem, muito uso, afinal os bancos já não estavam em plenas condições e o motor já não era “tudo isso”, enfim, não era essa “Brastemp toda”. Mas era a caminhonete que eu tanto queria.
Meu pai, em sua experiência de vida, me levava a ver que aquela não era a melhor compra que eu poderia fazer. Porém, não adiantava ouvir seus argumentos e seus conselhos, uma vez que, o que baseava a minha decisão não era a verdade, mas o meu desejo. Eu estava decidido a comprar aquele carro.
Por causa da intervenção de meu pai – bendita intervenção – não comprei o carro e, quando me recordo, dou graças a Deus por isso...
Jesus nos diz que Ele é o caminho a verdade e a vida e que ninguém vai ao Pai se não for por Ele, por seu intermédio.
Algo que fica evidente é que se não caminhamos em direção a Deus, caminhamos para longe de Deus, e nesta caminhada, há somente uma forma de se achegar ao Pai: por intermédio da verdade, por Jesus o Cristo.
É fato que temos que escolher a todo tempo, e algumas escolhas são vitais, outras, sem importância alguma, mas são escolhas.
Escolhas que decidem uma vida, escolhas que alteram destinos, escolhas que escrevem histórias, escolhas que apagam sonhos...
Frente a um fator tal decisivo, que os nossos corações se voltem à consistência da verdade e não se encantem com a ilusão dos desejos...
Saibamos, portanto, escolher a guardar a verdade e obedecer a Cristo em tudo e a todo tempo.
