A palavra ministrada no LEC de abril foi baseada no Salmo 51:9-11, e nos mostra porque o rei Davi era amigo de Deus.
Não é possível encontrar alguém com tanta notoriedade dentro das sagradas escrituras como Davi. Nem Abraão, que Deus chama de “meu amigo”, nem Paulo, o maior missionário e maior expositor do evangelho de todos os tempos. Davi foi o único até os nossos dias, relatado como “segundo o coração de Deus”. Ele é exemplo de servidão a Deus, de amizade com o Senhor.
Mas o coração de Davi não era perfeito. Os momentos de louvor e gratidão ao Pai com sua harpa, lindos cânticos e poemas que engrandeciam ao Senhor dos exércitos não eram únicos.
Mas o coração de Davi não era perfeito. Os momentos de louvor e gratidão ao Pai com sua harpa, lindos cânticos e poemas que engrandeciam ao Senhor dos exércitos não eram únicos.
Na história de Davi também houve momentos de aflição, tristeza e dor. Através de Salmos vemos altos e baixos do rei coroado pelo próprio Deus. Davi era segundo o coração de Deus por este motivo. Representa a vida do ser humano que o Criador tanto ama. Aquilo que Deus tanto anseia. Que o ser humano é pecador e vai errar, todos sabemos, principalmente Deus, mas o simples ato de pedir uma mudança divina, faz a diferença.
A bíblia nos mostra coisas tão poderosas, que é capaz de mudar qualquer tipo de história, como a de Davi. Desde o princípio Davi era moldado por Deus. “Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração; ele fará tudo o que for da minha vontade” disse Deus. (Atos 13.22).
Muitas vezes Deus coloca a vida dos seus contra a parede. Isso para que possamos ver o quão grande é Deus e quão pequeno somos. Assim foi com Davi, mesmo sendo “o cara” para Deus, se tornou um rei adúltero. Mas isso não bastava, a carne anseia mais, quer ter mais poder, quer o controle de tudo. E o que fazer quando o esposo da mulher com quem se deitou e engravidou voltar? Davi decidiu matar este soldado. Para ele, essa era a melhor solução. Seu nome não se sujaria e não se prejudicaria tanto. Em seguida colocou essa mulher dentro de seu palácio. Entretanto, Deus não se agradou. A situação fica trágica quando Deus não se alegra. “A coisa é séria quando Deus não se agrada daquilo que você faz.”
Às vezes os pratos são colocados à nossa frente, e nós não nos afastamos. O problema não é cair ou cometer um erro, mas permanecer no erro.
Quando Davi começou a sentir o peso de seus erros, já não cantava como antes, não tocava como antes, não vivia como antes. Assim somos nós também. Quando estamos no erro, nós não pregamos, não cantamos, não abençoamos como antes, pois sabemos que estamos no erro.
Davi só percebeu e se arrependeu de fato, quando Natã lhe contou uma história. Uma metáfora dos erros do rei. Quando Natã revela de quem realmente a história é, o rei cai em si e diante dos pés do Senhor.
Incrível como só com alguns chacoalhões caímos na real que Deus está sendo ferido por nossas ações. Mas como Davi fez, devemos nos derramar na presença de Deus. Em sua pregação, Marcelo também lembra que a igreja é lugar para restauração. “Aqui – igreja é lugar propício para pedir para Deus mudar nossa história” afirma. O Salmo 51 foi escrito num momento de aflição. Davi pega a harpa novamente, mas dessa vez não é para agradar a Deus com suas músicas e adoração, mas para pedir perdão e se derramar diante do Senhor.
A história do rei Davi nos mostra como Deus nos quer. Deus não quer seres humanos, homens e mulheres perfeitas. Ele nos criou assim e sabe de nossa situação. Enviou seu Filho por este motivo. Ele nos quer do modo que somos, mas não como estamos. Ele ama o pecador, mas rejeita o pecado. Podemos ser também o “homem ou mulher segundo o coração de Deus”, basta amar a Deus e adorá-lo – assim como fez Davi – e quando errarmos, nos prostrarmos diante de Seu trono e clamar por sua misericórdia que é eterna e dura para sempre. Somos imperfeitos e Deus sabe disso. Ele nos ama assim. Ele ama você assim.
Palavra Ministrada por Marcelo Veira no LEC e Abril.
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