Ouso duvidar daquele que afirma que nunca perdeu um guarda-chuva na vida. Após perder 3 em uma única semana, foi inevitável questionar o porquê de tal constância no esquecimento.
Só nos lembramos do guarda-chuva quando ele nos é útil. Dificilmente ao pisar na rua em um belo dia de sol nos indagamos onde estaria o guarda-chuva. No entanto, quando pegos de surpresa, somos frustrados pelo benefício que nos traria estar com o objeto ao nosso lado, nos cobrindo e protegendo. Às vezes pagamos até um preço mais caro por tentar compra-lo em momentos de tempestade (economicamente falando justifica-se pela “Lei da Oferta e Procura”, amplamente influenciadora dos preços nos comércios de rua do produto).
Existem guarda-chuvas caros, de alto valor agregado, provavelmente, se eu possuísse um destes (já vi alguns de mais de R$60,00), e não de R$5,00 ou, no máximo, R$20,00, não os perderia com tanta facilidade, pois teria maior consciência de seu valor. Em marketing, o valor é a expectativa do consumidor quanto ao benefício em relação à quantia real paga.
Assim é Deus em nossas vidas. Muitas vezes só nos damos conta de que precisamos dEle, em meio a tempestades, então percebemos que o esquecemos em algum dia ensolarado do passado. Deus fica como um guarda-chuva: só o buscamos quando é conveniente.
Muitas vezes isso pode nos custar mais caro ou nos deixar marcas, constrangimento, sequelas que poderiam ser evitadas. Isso acontece, sobretudo, quando não damos a Ele seu real valor, não nos lembramos do preço pago na cruz.
William James disse: “O melhor aproveitamento da vida consiste em gastá-la a favor de alguma coisa que dure mais que a própria vida”.
Mateus 11.28-30 na versão de Eugene Peterson parafraseando Jesus: “Venham a mim! Andem comigo e irão recuperar a vida! Vou ensiná-los a ter descanso verdadeiro. Caminhem e trabalhem comigo”.